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A inclusão e acessibilidade no Enem Atualizado no dia

A busca por uma educação inclusiva que consiga garantir a todos o acesso a educação é um desafio no país. Na busca de um prova acessível o Enem tem adotado diversas medidas a fim de apoiar as mais diversas necessidades especiais.

Todas estas condições estão amparadas no Enem, que oferece atendimento especializado no dia da realização das provas.

No último final de semana, milhões de estudantes em todo o Brasil enfrentaram o desafio do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2023, um dos maiores vestibulares do país. Entre as questões apresentadas no segundo dia, uma substituição chamou a atenção por representar um verdadeiro exercício de inclusão e acessibilidade, evidenciando o compromisso do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) com a diversidade.

A questão 91 da prova amarela de Ciências da Natureza e suas tecnologias, envolveu uma tirinha de Mauricio de Sousa, na qual os personagens Cebolinha e Cascão exploram a transmissão de som através de um barbante ligando duas latas. Após o ajuste do comprimento do barbante, os estudantes foram desafiados a compreender as mudanças na onda sonora. As opções de resposta envolviam conceitos como altura, período, amplitude, velocidade e comprimento de onda.

Enfatizando a importância da inclusão, o Enem 2023 proporcionou aos participantes surdos ou deficientes auditivos uma questão alternativa, demonstrando o compromisso contínuo com a diversidade. A pergunta substituída , focava no funcionamento do sonar, explorando a detecção de objetos submersos por meio de ondas ultrassônicas, considerando o gradiente de temperatura na água.

A iniciativa de substituir para participantes que utilizam a Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS) a questão que trata da onda sonora e a atividade desenvolvida pelos personagens da turma da Mônica, diretamente relacionada a audição, reflete a política de acessibilidade e inclusão do Inep. Desde 2017, quando a videoprova em LIBRAS foi introduzida, o Inep busca garantir que o Enem seja acessível a todos, independentemente de suas necessidades específicas.

A Plataforma Enem em Libras, lançada em 2018, é mais uma ferramenta que facilita o acesso ao conteúdo em LIBRAS. Com vídeos dos enunciados e opções de resposta, a plataforma permite que os participantes surdos estudem no mesmo formato acessível da aplicação, fortalecendo a preparação para o exame.

Vale ressaltar que o compromisso do Inep com a comunidade surda e deficientes auditivos não é recente. Desde 2000, o Enem oferece recursos de acessibilidade, como tempo adicional, tradutor-intérprete de LIBRAS, leitura labial e videoprova em LIBRAS. A correção especializada da redação também leva em consideração as particularidades linguísticas desses participantes.

A história do Enem é marcada por avanços na promoção da inclusão e acessibilidade, alinhada com legislações como o Decreto n.º 5.626/2005 e o Estatuto da Pessoa com Deficiência. O Inep reforça seu compromisso com a educação para todos, garantindo que o Enem seja um instrumento democrático e inclusivo, refletindo a diversidade da sociedade brasileira.

A Equipe Enembulando ao passo que destaca a questão substitutiva para fins de ensino e aprendizagem parabeniza o Inep pela iniciativa.

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